Saúde mental: sua importância e dicas para mantê-la



Você sabia que, segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde, brasileiros são os mais ansiosos do mundo e estão na quinta colocação quanto à depressão em escala global? Pois é! Sobretudo, nesse período, até quem nunca parou tanto tempo para reparar na saúde mental, sentiu os efeitos na pele do estresse, insônia, sobrecarga e outros males.

Sendo assim, com o objetivo de repensar a importância da saúde mental e apresentar aos leitores panoramas para uma melhoria de qualidade nesse quesito, o Eu Curto a Orla conversou com o Dr. Railson Freitas médico psiquiatra, com Residência Médica em Psiquiatria pela Universidade Federal do Tocantins e graduação em Medicina pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto.

Ao ser apresentado sobre os dados da OMS, no qual o Brasil ocupa a posição mundial mais elevada no transtorno de ansiedade, ou seja, mais de 18,6 milhões de brasileiros ansiosos (9,3% da população), o profissional não deixa de concordar. Para ele, os motivos centrais são dois: o estigma em relação ao tratamento em saúde mental e a própria vulnerabilidade socioeconômica no país. 

“Os brasileiros têm dificuldade em procurar atendimento com médico psiquiatra ou mesmo um psicólogo, além disso, existe em nosso país fortes dificuldades sociais, elevados índices de desemprego e de violência, o que faz com que a população em geral se sinta insegura e como consequência acabam desenvolvendo algum transtorno de ansiedade”, ressalta. 

E de fato as contas no fim do mês são um fator considerável que implica desde o comportamento à longevidade de quem mora por aqui. 

De acordo com pesquisa desenvolvida pela seguradora Zurich, em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, apenas dois em cada cinco brasileiros conseguem guardar dinheiro. Não fora de contexto, o Brasil é o 2º maior país com acúmulo de renda, o que, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas corresponde a um terço da renda nas mãos dos mais ricos em território nacional.

Somente com a pandemia do coronavírus, a expectativa da Organização Internacional do Trabalho de março desse ano era que 25 milhões de pessoas pelo mundo perdessem o emprego! Aliás, justamente no período em que Railson acredita que os índices de depressão e de ansiedade tenderão a aumentar. “A pandemia trouxe um medo real relacionado a sobrevivência e aumentou a instabilidade nas relações de trabalho. Muitas famílias estão enfrentando dificuldades financeiras e tudo isso resulta em aumento dos transtornos de ansiedade”, esclarece.

Tecnologia e equilíbrio na rotina

Diante da ascensão de lives, aumento na frequência de videochamadas e constância na absorção de notícias e tempo gasto nas redes sociais, o excesso pode ser prejudicial. Mas, ainda assim, não há como negar a importância dos possíveis e variados recursos digitais.

Conforme o médico psiquiatra comenta, a solidão pode ser reduzida com videochamadas e, através da tecnologia, podemos também falar com familiares, amigos e até assistir a shows dos artistas favoritos.

Para título de curiosidade, em março, só a rede social Instagram viu o recurso de lives crescer 70% e, das 10 transmissões ao vivo com maior audiência no ranking mundial do Youtube, 7 são do próprio Brasil!

Contudo, Railson alerta sobre excessos no mundo virtual, que pode se tornar até dependência involuntária. “É importante diminuir o acesso nas redes sociais e nas mídias em geral, afinal, o excesso de informação negativa pode ser prejudicial!”, alerta. 

Entre seus conselhos finais para cruzar o momento de isolamento social ou à adesão de uma saúde mental mais vitalícia e de qualidade estão a busca por mudanças ativas na vida e, claro, a procura de um especialista quando se fizer necessário. 

“Devemos procurar mudanças saudáveis no nosso estilo de vida. Realizar exercício físico, praticar atividades prazerosas e saudáveis, como brincar com a família e com os filhos, dedicar um tempo para nossos hobbies, ainda mais neste momento respeitando as regras de distanciamento social. E, caso necessário, não hesitar em procurar ajuda especializada! Infelizmente o estigma em relação a doença mental atrapalha muito a busca pelo tratamento adequado, o que acaba prolongando o sofrimento e resultando na piora da qualidade de vida das pessoas e de suas famílias. O tratamento em saúde mental deve ser visto como qualquer outro tratamento médico ou psicoterápico, o que resulta em aumento na expectativa e na qualidade de vida do paciente”, finaliza.

E aqui vai uma dica extra da produção do Eu Curto a Orla: um lugar tranquilo e seguro para praticar exercício físico é a Orla de Palmas! Máscara e álcool em gel em mãos? Ótimo! Por que, por aqui, você pode caminhar, pedalar com sua própria bike, correr, enfim, curtir a Orla e cuidar de si!

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